Devastado pelas chamas um ano antes, espaço tem previsão de abertura parcial do bloco histórico no primeiro trimestre de 2025
Devastado pelas chamas um ano antes, espaço tem previsão de abertura parcial do bloco histórico no primeiro trimestre de 2025Sarcófagos egípcios destruídos no Museu Nacional permitiram estudos inéditos. Incêndio abriu nova frente de pesquisas, revelando detalhes das múmias. Restauro das peças icônicas em andamento, em cooperação com a Universidade do Cairo. Projeto Neferhotep liderado pela instituição no Egito.
Por aqui, o trágico incidente interrompeu a visitação ao histórico Palácio de São Cristóvão em setembro de 2018, mas, apesar da enorme perda de acervo — estimada em cerca de 17 milhões de itens —, a produção acadêmica e de pesquisa no local não parou.
Na esquife de Sha-Amun-em-Su foram encontrados amuletos, como o “escaravelho-coração” feito de pedra serpentina que resistiu às chamas. Ele foi colocado junto ao corpo para a “jornada pós-vida da sacerdotisa cantora. Nunca antes aberto, sabia-se sobre a existência de peças em seu interior por meio de exames de imagem, realizado em 2005.
Neste ano, o Museu passou a ser a instituição guarda-chuva do Projeto Neferhotep, à frente da concessão das pesquisas no complexo funerário de Neferhotep, no Egito. Ao todo, são seis tumbas, localizadas na Necrópole dos Nobres em Luxor, associadas à tumba de Neferhotep , que foi um alto sacerdote do templo de Karnak, durante a XVIII dinastia do Egito .
Parte do trabalho é feito in-loco, no Egito, pela equipe do Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional/UFRJ . Na pesquisa, descobriu-se que a tumba sofreu incêndios em alguns pontos, como na câmara funerária, em seu passado. O contato com tal tema pela equipe acabou por auxiliar no trabalho no Museu Nacional após 2018.
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