Análise: Salim Mattar, típico “liberal” brasileiro, vive de subsídios do governo
A saída de dois secretários do Ministério da Economia, Salim Mattar, de Desestatização, e Paulo Uebel, da Desburocratização, voltaram a esquentar o clima em Brasília. Desde que sentiu o golpe da prisão de Fabrício Queiroz, o “Poderoso Checão”, Jair Bolsonaro resolveu seguir os conselhos de auxiliares, controlou seus ímpetos mais primitivos e deixou de produzir uma crise por dia.
Alguém nos acuda. O “ideário liberal” de Mattar é bastante peculiar. Sua empresa, a Localiza, como todas as locadoras de veículos, resume o liberalismo à brasileira. Sem as mãos visíveis do papai Estado no volante e no freio, não conseguiriam andar em linha reta por um quilômetro. O kafkiano e injusto sistema tributário do País, que cobra mais de quem tem menos, dá incentivos fiscais em cascata para as empresas do setor.
O empresário, diga-se, não destoa do nível da equipe econômica e do ministro Guedes. Rubem Novaes, demissionário presidente do Banco do Brasil, será lembrado por sua misoginia e despreparo – e pela anuência com a tese de “vender essa porra logo”. Não fica uma única ideia ou inovação nos escaninhos da bicentenária instituição.
Uebel e Caio Megale vão sem deixar lembranças. Entraram como páginas em branco e saíram sem ao menos um borrão de tinta nas folhas.
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