Uma sala de crise se reúne para discutir as consequências do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o Rio Tocantins, que resultou em seis mortes e 11 desaparecidos. A reunião abordará impactos ambientais, buscas por desaparecidos e a necessidade de reparos na ponte.
A sala de crise que acompanha os efeitos do desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins se reúne nesta quinta-feira (26) para discutir as consequências do acidente. A reunião, organizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), acontecerá de forma virtual. O encontro deve analisar os impactos do acidente ocorrido no último domingo (22), entre os estados do Tocantins e do Maranhão, que resultou em pelo menos seis mortos e 11 desaparecidos.
Além da ANA, participarão representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Sistema Geológico Brasileiro (SGB) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Também estarão presentes representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e da Integração e do Desenvolvimento Regional, além de membros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e de órgãos estaduais do Maranhão, Tocantins e Pará. Na quarta-feira (25), a ANA divulgou um comunicado afirmando que, até o momento, não há alterações significativas na qualidade da água do Rio Tocantins. De acordo com a ANA, caminhões carregando pesticidas e outros compostos químicos caíram no rio no momento do desabamento. Por isso, a agência e outros órgãos de saúde e meio ambiente estão realizando avaliações sobre a qualidade da água. O Ministério dos Transportes também afirmou na quarta-feira (24) que o vazamento de ácido sulfúrico nas águas do rio é considerado “irrelevante” e não compromete as buscas pelos desaparecidos. A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o Rio Tocantins, na BR-226/TO, liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). A estrutura desabou no domingo. No entanto, meses antes do incidente, moradores e autoridades da região já denunciavam a necessidade de reparos na ponte
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