'Ele prometeu que iria garantir que nada aconteceria comigo e eu decidi acreditar nele' conta Kristin Enmark, no seu livro 'I Became the Stockholm Syndrome' (Eu me tornei a Síndrome de Estocolmo)
O assalto ganhou rapidamente a atenção dos meios de comunicação: "Janne" Olsson fez quatro funcionários do banco reféns — três mulheres e um homem — e usou dois como escudos humanos, agitando a arma e ameaçando matá-los caso as suas demandas não fossem atendidas. Vários policiais foram mobilizados e franco-atiradores se posicionaram ao redor do banco.
Olsson fez algumas exigências: 3 milhões de coroas suecas e que Clark Olofsson, um dos mais famosos ladrões de banco do país, que estava preso, fosse levado à agência. Para acalmá-lo, o governo concordou com ambas. — Não tenho nem um pouco de medo do Clark e do outro cara, eu tenho medo da polícia. Você compreende? Eu confio completamente neles — afirmou a jovem em uma conversa telefônica no segundo dia de sequestro com o então primeiro-ministro sueco, Olof Palme.
— Graças a este vínculo positivo, desenvolve uma forma de aceitação da situação, o que por sua vez reduz o estresse — explica Rahm à AFP. Embora os dois tenham iniciado um relacionamento vários anos depois, nada parece indicar que a história de amor tenha começado em agosto de 1973. "Nós representávamos uma ameaça real para os reféns", admitiu anos mais tarde o superintendente de polícia Eric Ronnegard em um livro no qual analisa as falhas das forças de segurança durante o sequestro.
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