A extraordinária viagem de quem foi o 'prefeito da América' e acabou levando ao precipício o presidente que o contratou para protegê-lo
. Alçado sobre o terraço de um arranha-céu, como um super-herói com Manhattan aos seus pés, no Natal de 2001 a revista o retratava como o personagem do ano, e se referia a ele como “o prefeito da América”. Em novembro de 2019, seu rosto já idoso, desafiante, insolente, em primeiro plano e em preto e branco, ilustrava outra capa com uma manchete bem diferente: “Secretário da ofensa”.
Eram tempos duros na cidade. Dois mil assassinatos por ano, quase seis por dia. Giuliani construiu sua campanha sobre o argumento da mão de ferro contra o crime. Iria limpar a cidade. Mas as táticas agressivas que tanto sucesso lhe trouxeram nos primeiros quatro anos começaram a se voltar contra ele em seu segundo mandato. Escândalos de violência policial. Acusações de racismo. A cidade começava a recusar seu prefeito.
, deu conferências por todo o mundo, fundou uma consultoria de segurança. E, em 2006, anunciou sua inevitável corrida presidencial. Eles se conheciam há décadas e suas histórias possuíam semelhanças evidentes. Os dois venceram em Manhattan com o estigma de crescerem nos bairros mais afastados. Os dois procuraram a luz dos holofotes e suas vidas alimentaram os tabloides.
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