O atual e futuro presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo, participaram de uma entrevista coletiva, marcando o último pronunciamento de Campos Neto antes da transição de comando. Galípolo assume como interino a partir de sexta-feira, com efetivação em janeiro de 2025.
O atual e futuro presidente do Banco Central , Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo , participaram de uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 19, no último pronunciamento antes da troca de comando da autoridade monetária. Galípolo, indicado por Lula, e Campos Neto, nomeado pelo então presidente Jair Bolsonaro, trocaram elogios diante dos jornalistas.
O encontro teve como objetivo formal a apresentação do relatório de inflação do quarto trimestre, mas funcionou, na prática, como uma cerimônia simbólica de passagem de bastão. Campos Neto anunciou que entra em recesso após esta sexta-feira, enquanto Galípolo assume a cadeira como interino. A partir de janeiro de 2025, ele será efetivado como titular. Na abertura da coletiva, Campos Neto agradeceu aos funcionários do banco e à imprensa, aproveitando o momento para exaltar sua gestão e deixar recados. Seu trabalho tem sido alvo de duras críticas do presidente Lula desde o retorno ao Planalto. 'Desde o começo não acreditava em recondução . Sempre disse que ficaria até o fim do mandato, independente de qualquer tipo de pressão. Sempre agi de forma técnica, todos no BC, principalmente na diretoria, podem atestar isso', disse. Campos Neto também defendeu o mercado financeiro, buscando afastar críticas sobre supostos movimentos especulatórios. 'Eu não gosto da palavra 'especulador'. O mercado é um conjunto de preços que tenta refletir opiniões não só de investidores financeiros, mas de investidores do 'mundo real'', minimizou. 'O mercado não é a Faria Lima. Uma empresa que faz exportação, importação; uma empresa que está comprando um terreno, comprando uma máquina, também tem preocupação com juros e câmbio.' Campos Neto descreveu o processo de transição como 'suave', impressão corroborada pelo sucessor. 'Eu sou a testemunha da generosidade que o Roberto teve ao longo de todo esse processo de transição. A verdade é que foi uma transição entre amigo
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