Cultura | O Rio São Francisco pela voz de Héloa.
De família de ribeirinhos do Rio São Francisco, embora tenha nascido na capital sergipana, Héloa faz uma imersão espiritual, religiosa e de resistência a partir do Velho Chico em seu terceiro registro fonográfico.
“Sempre ouvi histórias da minha avó e de meu pai sobre nossos antepassados de uma vida à beira desse rio e o quão relevante ele é na construção de um povo e seus saberes. Por isso resolvi fazer esse resgate”, conta ela.
“Trago mais composições minhas e parcerias, além de convidados que celebram esse momento de coletividade que dialogam em diversos universos musicais como o forró, o samba, o canto zulu da África do Sul e os cantos da aldeia indígena Kariri-Xocó”.
Sobre a participação de Mulheres Livres no registro, ela relata que as conheceu num festival em que participou. “Cantavam com muita força e amor, um canto ancestral. Quando soube a história do grupo, tudo fez mais sentido. Elas representam para mim a travessia, o povo preto em busca de liberdade, que trouxerem para o disco o canto na língua Zulu e a história dos seus antepassados. Elas nunca haviam gravado em estúdio e se entregaram de corpo e alma”.Segundo a cantora, a iniciação no candomblé a influenciou muito no trabalho.
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