O número do registro que aparece no carimbo de assinatura dos exames de sangue não é da biomédica indicada, mas de uma profissional que nunca atuou no Laboratório PCS Saleme e que não exerce mais a profissão.
Depois que seis pacientes transplantados receberam órgãos infectados com HIV no Rio, a assinatura de um dos laudos gera mais uma dúvida. A profissional que atestou que um dos doadores não tinha o vírus usou um registro que não era dela, mas de uma biomédica que não atua mais na área.
A produção do JN descobriu que o número do registro que aparece no carimbo de assinatura de Jaqueline Iris Bacellar de Assis não pertence a ela. O registro é de uma outra biomédica, que nunca atuou no Laboratório PCS Saleme e que não exerce mais a profissão. A vigilância sanitária interditou unidades do laboratório e, em uma delas, encontrou 39 irregularidades.
O Ministério da Saúde, o Ministério Público do Rio, o Conselho Regional de Medicina e a Polícia Federal também estão apurando o caso. "Todos os exames de nossas unidades são realizados por outros laboratórios, não há nenhuma ação mais desse laboratório citado. Existe todo um corpo clínico que avalia e acompanha cada resultado de exame, em avaliação esses pacientes.
O documento assinado pela diretora administrativa financeira da Fundação Saúde considerou a urgência e os riscos que podem ser gerados pela paralisação dos serviços e deixou claro que um outro contrato, que segue as regras da Lei de Licitação, está em andamento.
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