Os chefes de Estado europeus oficializaram que Kiev é bem-vinda em seu grupo. Até isto se tornar realidade, no entanto, há um longo caminho pela frente
Manifestantes se reúnem do lado de fora da sede da UE em apoio à adesão da Ucrânia nesta quinta-feira — Foto: Kenzo TRIBOUILLARD / AFP
— As recomendações da Comissão Europeia são absolutamente razoáveis. Não vamos realizá-las porque outros países nos pedem, mas porque são boas para a Ucrânia — afirmou Igor Zovkva, vice-diretor do Gabinete de Zelenski.— Garantir o status da Ucrânia como país candidato é um dos pilares mais importantes para nos aproximarmos da vitória contra a Rússia — acrescentou Zovkva.
Desde o início, a Comissão Europeia estabeleceu sete condições que Kiev precisa cumprir antes mesmo de considerar a abertura de negociações de adesão.
Apesar da magnitude das tarefas pendentes, Bruxelas vê com bons olhos os passos que o país está a dar, como representando um sinal do seu empenho. Desde que a Comissão Europeia propôs na semana passada conceder à Ucrânia o status de candidata, o Verkhovna Rada — o Parlamento nacional —ratificou a Convenção de Istambul sobre prevenção e combate à violência contra as mulheres, com 259 votos a favor e oito contra.
— Foi Putin quem gerou esse apoio maciço à Otan na Ucrânia — disse o cientista político Oleksii Haran.Este europeísmo se choca com um desconforto evidente: tanto o governo como a maioria da população consideram a resposta da UE à agressão russa demasiado tímida.
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