Ex-jogador comunicou à Executiva Nacional da legenda há cerca de um mês que não apoiaria o candidato bolsonarista
Romário causa desconforto no PL ao apoiar Paes em vez de Ramagem, levando a atritos com os Bolsonaros. Cargos na prefeitura podem explicar a escolha. Romário mantém apoio a Paes e não participa de eventos de campanha de Ramagem. Este, por sua vez, foca em segurança pública e se apresenta como candidato de Bolsonaro, mesmo ainda pouco conhecido. Evento de campanha em Zona Oeste tem interrupção por show evangélico.
A decisão fez com que crescesse a antipatia dos membros da família Bolsonaro ao ex-jogador de futebol, que o veem como "desgarrado" dos valores bolsonaristas. Neste momento, a ala mais próxima ao clã Bolsonaro não mantém nenhum contato com o senador. Romário, entretanto, conduz seus diálogos com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto.
A ausência de Romário foi percebida na manhã da última sexta-feira, no primeiro dia de campanha de Ramagem, quando os dois outros senadores do PL — Flávio Bolsonaro e Carlos Portinho — caminharam com o ex-chefe da Abin na Central do Brasil. Ramagem também disse que não se incomoda de ainda não ser muito conhecido pelos cariocas e que espera ver o cenário mudar no decorrer da campanha.
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