Após dois meses de negociações, a Rússia e a Ucrânia libertaram mais de 300 soldados capturados durante a guerra em uma troca que ocorreu às vésperas do Ano Novo.
Após dois meses de negociações, a Rússia e a Ucrânia acordaram a libertação de mais de 300 soldados feitos prisioneiros durante a guerra nesta segunda-feira. As trocas ocorreram às vésperas do Ano Novo , uma data importante para ambos os países. O presidente ucraniano Volodimir Zelensky confirmou o retorno de 189 cativos. Mais cedo, um comunicado do ministério russo da Defesa afirmou que '150 militares russos foram repatriados' em troca de '150 prisioneiros de guerra do Exército ucraniano'.
O acordo foi mediado pelos Emirados Árabes Unidos. Não está claro por que os dois lados divulgam números diferentes de prisioneiros libertados. Segundo Zelensky, os 189 incluem militares e dois civis capturados em Mariupol no início de 2022. O ministério russo da Defesa informou que os soldados russos repatriados estão no momento em Belarus, 'onde recebem tratamento médico e psicológico necessário' e podem entrar em contato com seus familiares. A última troca de prisioneiros aconteceu em 18 de outubro, quando cada lado libertou 95 militares. Desde então, a Rússia acusa a Ucrânia de sabotar as trocas de prisioneiros, alegando que o oponente se concentra em libertar combatentes de 'batalhões nacionalistas'. Kiev nega a acusação. Integrados por voluntários, esses batalhões surgiram de maneira informal, mas foram incorporados às Forças Armadas e destacam-se como as unidades mais combativas. Moscou afirma ter proposto neste ano entregar 935 prisioneiros à Ucrânia, mas alega que Kiev só aceitou 279. Desde 2022, foram realizadas mais de 45 trocas de prisioneiros de guerra entre Rússia e Ucrânia, durante as quais cada lado recuperou mais de 3 mil militares
Rússia Ucrânia Guerra Troca De Prisioneiros Ano Novo
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