Investigadores russos que apuram queda de avião de líder mercenário e ex-aliado de Putin dizem ter confirmado a identidade dos dez passageiros a bordo
A agência de aviação russa já havia publicado os nomes de todas as 10 pessoas a bordo do jato particular, de fabricação da Embraer, que caiu na região de Tver, a noroeste de Moscou. Eles incluíam Prigozhin e Dmitry Utkin, seu braço direito que ajudou a fundar o grupo mercenário Wagner.
, e outros membros do alto escalão do grupo, quando a aeronave caiu misteriosamente na região russa de Tver, na prática decapitando uma força que tem combatentes mobilizados em boa parte da África e do Oriente Médio. A Rússia reforçou a segurança na quinta feira, com policiais batendo à porta de famílias de integrantes do Grupo Wagner e interrogando-os a respeito da possibilidade de uma nova rebelião, de acordo com o canal Baza, do Telegram, próximo às agências policiais russas. Em Rostov-no-Don, sul da Rússia, a guarda nacional e a polícia estavam em alerta, de acordo com a mídia local.
com um longo histórico de prisões, assassinatos e envenenamentos dos críticos e inimigos do presidenteMuitos deles enxergavam como"lógica" a possibilidade de Putin se vingar de Prigozhin e removê-lo da cena, disse Stanovaya, conforme as lideranças do aparato russo de segurança, conhecidos como"siloviki", ou homens fortes, buscam esmagar quem desafiou Putin e questionou a guerra dele na Ucrânia.
"Então vemos o avião pegar fogo e começar uma espiral descendente. Pelo que vi, a queda ocorreu por causa da tremenda força exercida sobre as superfícies de voo. Havia pedaços do avião se soltando até ele atingir o chão e explodir."Após semanas de hesitação na esteira do motim, Putin agiu para restaurar sua autoridade enfraquecida.
Prigozhin, Utkin e Valeri Chekalov, que acredita-se estar a bordo do mesmo voo, formavam a espinha dorsal do grupo. Prigozhin atuava como representante público e financiador, Utkin comandava as operações globais e Chekalov era encarregado da logística. A analista Stanovaya disse que o fato de Prigozhin viajar pela Rússia e até se reunir com Putin no Kremlin após o motim"foi questionado por muitos, e claramente foi algo visto como demonstração de fraqueza por parte de Putin. Pareceu que ele dependia de Prigozhin. E muitos me perguntaram se Prigozhin teria algum tipo de kompromat [material comprometedor] para chantagear Putin".
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