Nas mãos de um grupo controlado pelo suplente do senador Davi Alcolumbre (UB-AP), Breno Chaves Pinto, está um contrato que já foi aditivado 14 vezes, superando R$ 1 bilhão em gastos desde 2011, para pavimentar rodovias do interior do Amapá.
Nas mãos de um grupo controlado pelo suplente do senador Davi Alcolumbre , Breno Chaves Pinto, está um contrato que já foiOs atrasos e o aumento do valor do contrato, estimado inicialmente em R$ 378 milhões, já foram alvos de investigações do MP-AP , e agora voltaram à mira das autoridades devido a um acidente em uma das obras.
Menos exigente, a Secretaria de Transportes não demandou uma qualificação da LB quando a empresa assumiu a construção da ponte, em 2015, através de uma mudança no consórcio.Chaves Pinto se aproximou do senador Davi Alcolumbre , de quem viria a se tornar segundo suplente na eleição de 2022, quando estava em busca de recursos.
As vigas estavam mal fixadas, segundo admitiu o próprio consórcio ao governo. A empresa se responsabilizou pelo problema e disse que irá arcar com o prejuízo, que causou um atraso de mais três meses na obra. Agora, a estimativa é terminar em dezembro.Breno Chaves Pinto é sobrinho de dois empresários, de quem herdou a LB Construções e a Construtora e Reflorestadora Rio Pedreira.
O patrimônio do empresário declarado ao TSE em 2022 foi de R$ 8,5 milhões, sendo que R$ 7,3 milhões correspondem à sua participação em suas empresas, e o restante está distribuído em imóveis, investimentos e veículos.O contrato da LB com o governo do Amapá prevê a pavimentação de diversas estradas no interior do estado.
Especialistas questionam o modelo de qualificação adotado pelo estado do Amapá, já que as obras não foram executadas em conjunto, e sim distribuídas entre as empresas do consórcio.
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