Além de grandes atrações internacionais como Yuja Wang, Leif Ove Andsnes, Gidon Kremer e a Orquestra da Filadélfia, haverá maior presença de mulheres no pódio e nas partituras
Além de grandes atrações internacionais como Yuja Wang, Leif Ove Andsnes, Gidon Kremer e a Orquestra da Filadélfia, haverá maior presença de mulheres no pódio e nas partiturasO mundo da música clássica ainda recebe muitas críticas de alguns grupos por não fazer o bastante pela diversidade.
Uma das visitas mais aguardadas do ano que vem, por exemplo, é de uma orquestra americana, a da Filadélfia, mas que tocará o ciclo das quatro sinfonias do alemão Johannes Brahms , um dos pilares do repertório. Ela estará em novembro na Sala São Paulo com seu maestro titular, o canadense Yannick Nézet-Séguin, na série de concertos da Tucca, a associação de combate ao câncer infantil.
Bouny é uma das nove compositoras que terão obras interpretadas pela Osesp. As outras são a sul-coreana Unsuk Chin, de 63 anos; as alemãs Emilie Mayer e Clara Schumann ; a búlgara Dobrinka Tabakova, de 44 anos; as francesas Lili Boulanger e Louise Farrenc ; a polonesa Grazyna Bacewicz ; e a brasileira Marisa Rezende, de 80 anos.
Outra compositora recentemente redescoberta e que tem sido bastante programada em seu país natal, os Estados Unidos, é Florence Price . Foi a primeira mulher negra a ter obras executadas por uma grande orquestra. A Sinfônica Municipal de São Paulo interpretará sua Sinfonia no. 1 em junho, regida pela canadense Mélanie Léonard.
“Os Planetas” serviu de modelo para John Williams quando compôs a música de “Star Wars”. A sinfonia de Saint-Saëns, conhecida pelo uso do órgão, forneceu o tema das aventuras do porquinho “Babe” no cinema. Uma relação mais direta com a Sétima Arte ocorre na superpopular série anual de concertos dedicados a trilhas sonoras que Polistchuk dirige na Osesp. No ano que vem, em outubro, o tema será Harry Potter.
Outro destaque da temporada do Cultura Artística é uma maratona em junho de cinco concertos do Quarteto de Jerusalém, em que interpreta os 15 quartetos de Shostakovich, ciclo que talvez só esteja abaixo do de Béla Bartók como mais importante do século XX.
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