País sul-americano está sob os holofotes internacionais desde que Morales anunciou renúncia e buscou asilo político no México
Pouco antes de o presidente boliviano anunciar a renúncia, o governo brasileiro se manifestou, por meio de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, sobre as irregularidades identificadas pela auditoria da Organização dos Estados Americanos no processo eleitoral da Bolívia.
"Os Estados Unidos aplaudem o povo da Bolívia por exigir liberdade e os militares bolivianos por cumprirem seu juramento de respeitar não apenas uma pessoa, mas a Constituição." O governo em exercício de Mauricio Macri não vê"elementos para definir como um golpe de Estado", segundo as palavras do chanceler Jorge Faurie, uma vez que"as Forças Armadas não assumiram o poder".No entanto, o presidente eleito Alberto Fernández pediu a Macri que condene o que considera um golpe de Estado, além de dar abrigo para aqueles que são"perseguidos pelo golpe".
"O Uruguai considera que não há argumento que possa justificar esses atos, em particular, após o presidente Morales ter anunciado horas antes sua intenção de convocar novas eleições, com base no relatório produzido pela missão eleitoral da Organização dos Estados Americanos".O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também falou em golpe, acrescentando que teria sido financiado pelos Estados Unidos.
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