O prolongamento da guerra contra o Hamas, e especialmente o aumento do número de vítimas civis, está afetando o apoio internacional que Israel recebeu após os ataques de 7 de Outubro.
Quase dois anos após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, o mundo está há um mês dividido em outro conflito, de Israel contra o Hamas, depois dos ataques do grupo islâmico no território israelense em 7 de outubro, que deixaram 1.400 mortos, segundo o governo israelense, e mais de 240 pessoas sequestradas.
Com estas palavras, após os ataques de 7 de outubro, o presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou o lugar da superpotência como principal aliado político, econômico e militar de Israel. Para Mariano Aguirre, membro associado do think tank de política externa Chatham House, no Reino Unido, o apoio dos EUA é"fundamental" para a segurança de Israel.
Imagens de vítimas civis deixadas pela ofensiva militar de Israel em Gaza chocam a opinião pública em muitos paísesAguirre diz que o apoio de dois países europeus está condicionado pela exigência de que Israel realize as suas operações contra o Hamas dentro do respeito ao Direito Internacional Humanitário, ou seja, que"a população civil não seja atacada".
À medida que a campanha militar israelense avança e o número de mortes em Gaza aumenta, líderes europeus e americanos começam a introduzir nuances nas suas posições, como demonstra o fato de Biden ter pedido a Israel uma"pausa" em suas ações em operações em Gaza para facilitar a entrega de ajuda aos civis."A causa palestina tem muito apoio internacional.
Os países muçulmanos manifestaram o seu apoio nas Nações Unidas a um cessar-fogo em Gaza e em locais como o Egito, o Líbano e Marrocos têm havido manifestações em apoio aos palestinos.O principal aliado do Hamas é o Irã, de onde o grupo recebe recursos financeiros, armas e formação para seus membros, segundo autoridades israelenses e ocidentais.
"O caso da Rússia é peculiar, pois sua posição responde ao seu confronto geoestratégico com os Estados Unidos", afirma Ignacio Gutiérrez de Terán, professor de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade Autônoma de Madri , que lembra que Moscou não condenou o ataque do Hamas, mas culpou Washington pelo conflito.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva , Luis Lacalle Pou , Gabriel Boric , Nayib Bukele , Luis Abinader e Alberto Fernández condenaram veementemente a morte e o sequestro de israelenses civis. Bolívia, Costa Rica e Honduras, por meio de seus ministérios das Relações Exteriores, também condenaram o ocorrido.
À medida que aumenta o número de vítimas civis em Gaza, alguns líderes da região endureceram seus discursos. O presidente colombiano, Gustavo Petro, foi quem se mostrou mais duro desde o início com Israel e sua ofensiva contra Gaza, o que levou o governo Netanyahu a acusá-lo de ser"hostil" e"antissemita" e a anunciar a suspensão de certas exportações israelenses para o país da América do Sul.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Conflito Israel-Hamas: quais países apoiam e quais condenam a resposta militar israelense aos ataques do grupo palestinoO prolongamento da guerra contra o Hamas, e especialmente o aumento do número de vítimas civis, está afetando o apoio internacional que Israel recebeu após os ataques de 7 de Outubro.
Consulte Mais informação »
ONU mostra fragilidades em meio ao agravamento da guerra Israel-HamasPressões diplomáticas abrem um corredor humanitário para o Egito, papel que o Conselho de Segurança não conseguiu assumir
Consulte Mais informação »
Conflito Israel- Hamas: a rotina de medo de cristãos em GazaMoradores de uma pequena comunidade cristã, que conta com cerca de 1.000 pessoas, levaram as suas famílias para ficarem nas igrejas.
Consulte Mais informação »
Opinião: O “fim de jogo” da guerra entre Israel e HamasSegundo Richard Galant, quando as guerras terminam, a política molda o futuro, e enquanto Israel prossegue com sua resposta militar ao ataque do Hamas, seus objetivos políticos continuam sendo uma enorme controvérsia
Consulte Mais informação »
Guerra entre Israel e Hamas matou mais agentes da ONU do que qualquer outro conflitoComitê aponta que 88 funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados Palestinos (UNRWA) morreram desde o início do conflito, no dia 7 de outubro
Consulte Mais informação »