Cooperação militar entre Moscou e Pyongyang aprofundou-se nos últimos meses, gerando críticas dos EUA
, que poderá participar das manobras que farão frente à crescente assertividade bélica dosA afirmação foi feita pelo ministro Serguei Choigu à agência estatal Tass.
É uma via de duas mãos, com os russos podendo auxiliar os norte-coreanos em seu ambicioso programa de mísseis balísticos para uso convencional e nuclear. Analistas apontam indícios de que Moscou forneceu motores para um modelo capaz de atingir os EUA testado em 2017, embora nenhum dos lados confirme isso.
Assim, os EUA criaram com Seul um grupo de trabalho para o caso de guerra nuclear e enviaram pela primeira vez desde 1981 um submarino equipado com ogivas atômicas para o Sul. Biden, que já havia promovido o renascido militarismo de Tóquio, realizou uma cúpula inédita com líderes japonês e sul-coreano no mês passado.
A influência do conflito na Ucrânia já havia se refletido na região do Indo-Pacífico, com o grupo Quad admoestando Xi Jinping a não se animar a fazer o mesmo contra Taiwan, apesar das diferenças históricas entre a ilha autônoma e o país independente europeu. Neste ano, seria a vez pela rotação do exercício Zapad , que ocorreu a última vez em 2021 e envolve forças russas e de Belarus. Com 200 mil militares, aquela manobra foi vista como um ensaio para a invasão subsequente da Ucrânia.
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