Segundo o presidente russo, Moscou tenta resolver a situação pacificamente desde 2014, mas foi 'forçado a defender as pessoas que vivem nesses territórios'
Um dia após a invasão da Ucrânia completar dez meses, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Ucrânia e seus aliados ocidentais pela ausência de negociações para interromper o conflito, afirmando que Moscou está disposto a discutir "desfechos aceitáveis" e reiterando que a guerra não é culpa da Rússia, que só estaria defendendo seus interesses nacionais em território ucraniano.
Há meses não há negociações sérias de paz entre a Rússia e a Ucrânia, e Kiev já afirmou que não travará nenhum diálogo enquanto houver tropas russas em seu território. Neste domingo, autoridades ucranianas rapidamente desconsideraram as declarações de Putin, com o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak afirmando que o líder russo "precisa voltar à realidade".
– Tudo se baseia na política dos nossos adversários geopolíticos, que pretendem dividir a Rússia, a Rússia histórica – afirmou, referindo-se à ideia de que ucranianos e russos são apenas um povo, um discurso que afeta a soberania de Kiev e justifica a ofensiva na Ucrânia. – Nosso objetivo é outro: unir o povo russo.
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