Centenas de atos de repúdio ao presidente eleito Donald Trump marcaram as vésperas da sua posse em Nova York. Ativistas de direitos humanos, imigrantes, grupos feministas e movimentos negro e LGBT se uniram em protestos, expressando preocupação com a possibilidade de Trump desmontar direitos conquistados. Um dos protestos reuniu milhares de pessoas que marcharam pelas ruas da cidade, carregando cartazes com slogans como 'Mantenham os imigrantes, deportem Trump' e 'Desobedeçam, resistam'.
Cartazes com os dizeres 'Mantenham os imigrantes, deportem Trump' marcaram protestos nas vésperas da posse do americano em Nova York , a partir deste fim de semana. Centenas de atos de repúdio ao presidente eleito têm sido organizados por ativistas de direitos humanos , imigrantes, grupos feministas e dos movimentos negro e LGBT, em uma tentativa de enviar uma mensagem clara: eles não aceitarão que seus direitos sejam desmantelados.
\Um jornalista acompanhou um dos protestos, que reuniu milhares de pessoas dispostas a enfrentar o frio para tomar as ruas da cidade. Caminhando lado a lado estavam imigrantes e gays. Mas, acima de tudo, um amplo contingente de mulheres. Um dos principais objetivos dos grupos para os próximos meses é desmontar a ideia de que Trump venceu por uma ampla margem de votos. 'Iremos às ruas e vamos protestar por quatro anos', prometeu um dos organizadores da passeata, chamada de 'Marcha do Povo'. \Trump ficou com 75 milhões de votos, contra 77,3 milhões para o republicano. Em 2008, Barack Obama obteve 69,4 milhões de votos, contra 59,9 milhões para John McCain. A diferença —que preocupa os ativistas— é que os republicanos conseguiram controlar o Senado, a Câmara de Deputados e contam com uma maioria conservadora na Suprema Corte. O protesto, de forma simbólica, começou diante da corte que condenou Trump, há poucos dias. Antes de percorrer as ruas, discursos de lideranças locais insistiam sobre a necessidade de manter a mobilização. Entre os organizadores, não faltavam reconhecimentos de que a derrota para Trump havia criado uma 'depressão' em muitos ativistas, principalmente diante da constatação de que 52% das mulheres brancas votaram pelo republicano em 2024. 'Vamos precisar recolocar energia nessas pessoas', indicou Sandra Allen, uma professora de escola pública de Nova York. Grande parte da passeata ainda foi composta por movimentos feministas na defesa dos direitos reprodutivos e sexuais, enquanto ativistas alertavam que o novo governo já começava a ter um impacto negativo sobre as clínicas que fazem aborto legalmente. Mas o movimento optou por se aliar a outros grupos sob ataque
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