O “surpreendente” protesto prometido pelo líder da legenda, André Ventura, faria corar de vergonha qualquer estudante secundarista
local, o líder do Chega foi tomado por um delírio de grandeza. A sessão do dia seguinte dedicada ao brasileiro, afirmou, não passava de “provocação” a seu partido.
O discurso de Lula no 25 de abril, o primeiro de um chefe de Estado estrangeiro na data festiva, provocou certa celeuma na comunidade política portuguesa por causa da inabilidade de Santos Silva, que anunciou o convite ao petista antes de submeter a ideia aos pares na Assembleia da República. Representantes da Iniciativa Liberal, equivalente trasmontano do Partido Novo, boicotou o evento.
Na saída do Parlamento, Lula agradeceu a “extraordinária” recepção em Portugal. A jovem deputada Rita Matias, do Chega, com um cravo negro nas mãos, em rápida conversa com jornalistas brasileiros, justificou assim a encenação no plenário: “Foi uma decisão natural dos integrantes do partido, desconfortável com a vassalagem do Parlamento ao presidente brasileiro”. Matias repetiu os argumentos de bolsonaristas e lavajatistas.
Do lado de fora, apoiadores de Lula e adeptos do Chega foram mantidos em ruas diferentes. Os petistas ficaram atrás da Assembleia da República, os detratores, em uma viela lateral à entrada do prédio. A quantidade de manifestantes dos dois lados se equivalia em número e estridência. Não há números oficiais, mas é possível calcular que cada parte reuniu cerca de mil ativistas.
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