Profissionais da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro estão enfrentando novos descontos em seus vencimentos referentes ao mês de janeiro, em uma continuação das medidas adotadas pela Prefeitura do Rio em detrimento da greve realizada contra o pacote de mudanças promovido pelo prefeito Eduardo Paes. Esses descontos, que já haviam sido aplicados no pagamento de dezembro, agora atingem os salários de janeiro, com cortes que chegam a 80% dos vencimentos em alguns casos. Muitos servidores estão sendo atingidos por uma segunda rodada de descontos, incluindo os 'pontos perdidos' devido à greve de novembro e dezembro, que foram lançados de uma vez só no contracheque de janeiro.
Os profissionais da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro estão enfrentando novas dificuldades com descontos em seus salários referentes ao mês de janeiro. Essa situação é uma continuação das medidas adotadas pela Prefeitura do Rio em resposta à greve realizada contra o pacote de mudanças promovido pelo prefeito Eduardo Paes. Os descontos, que já haviam sido aplicados no pagamento de dezembro, agora afetam os salários de janeiro, com cortes que chegam a 80% dos vencimentos em alguns casos.
Muitos servidores estão sendo atingidos por uma segunda rodada de descontos, incluindo os 'pontos perdidos' devido à greve de novembro e dezembro, que foram lançados de uma vez só no contracheque de janeiro.Na última semana, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) realizou uma audiência de conciliação virtual para tentar solucionar o impasse entre a Prefeitura do Rio e os profissionais da Educação, que realizaram uma greve de 25 de novembro a 6 de dezembro. O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) buscou, no encontro, reverter os descontos aplicados aos grevistas e discutir a reposição das aulas, mas não houve avanço nas negociações. Após o encerramento da audiência, sem conciliação, o juiz decidiu remeter o caso a um relator, que será responsável por analisar a legalidade da greve e os argumentos apresentados pelo sindicato. A decisão liminar que declarou a greve ilegal permanece válida até o julgamento do órgão especial do TJRJ. Também foi apresentada uma proposta de reposição dos dias parados, mas ela foi rejeitada pelos representantes do governo municipal, que argumentaram que não houve prejuízo ao ano letivo de 2024, que já havia sido encerrado.Em nota, a Procuradoria do Município do Rio informa que, no momento, aguarda a análise do caso, que foi encaminhado ao Órgão Especial do TJRJ.O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe) informou que os grevistas da rede municipal de ensino do Rio que tiveram descontos no contracheque de dezembro de 2024 têm até a próxima sexta-feira (dia 31), às 18h, para preencher o formulário on-line e solicitar o cartão-alimentação emergencial. O auxílio, destinado aos professores e demais servidores da educação que participaram da greve, será concedido de acordo com o valor descontado. A tabela de valores do cartão-alimentação é a seguinte:Desconto de até R$ 1.500: cartão-alimentação no valor de R$ 400Desconto acima de R$ 2 mil: cartão-alimentação no valor de R$ 600 Os interessados devem acessar o formulário até a data limite para garantir o recebimento do benefício. A partir do dia 3 de fevereiro, um novo formulário será liberado para aqueles que forem descontados no contracheque de janeiro de 2025.A entrega dos cartões será feita nas regionais (subsedes) do Sepe. Para saber qual é a sua regional, os servidores podem consultar o mapa atualizado com todas as regiões de atendimento no site do sindicato. Caso não tenha indicado a regional no formulário, basta acessar o mapa e verificar os endereços e contatos das subsedes, além dos horários e dos dias de entrega. Para mais informações sobre a entrega do cartão-alimentação e consultar a tabela completa das regionais, os grevistas podem acessar o site do Sepe
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