Operação da Corregedoria da Polícia Militar em São Paulo prende 13 pessoas, incluindo policiais, por envolvimento em esquema de corrupção para auxiliar o Primeiro Comando da Capital (PCC). O mandante do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, morto em novembro de 2022, ainda está sendo investigado.
O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo , Guilherme Derrite , destacou o combate a desvios de conduta após a prisão de um policial militar apontado como o executor do empresário Vinícius Gritzbach , morto em novembro de 2022 no Aeroporto de Guarulhos. Derrite afirmou, em entrevista à TV Globo, que a investigação continua em curso para identificar o mandante do crime.
Ele ressaltou que a gestão da Segurança Pública não tolera o envolvimento de policiais com o crime organizado, mesmo que se trate de erros pontuais.A operação, conduzida pela Corregedoria da Polícia Militar, cumpriu 13 dos 15 mandados de prisão preventiva e 7 de busca e apreensão. Entre os 13 presos, cinco estavam diretamente ligados ao caso de Gritzbach, enquanto os outros tinham conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Dos alvos, dois eram tenentes e 13 eram praças. A Corregedoria havia recebido denúncias em abril de 2023 sobre policiais que ofereciam escolta privada e outros serviços para membros do PCC. A investigação começou em outubro do mesmo ano, antes do assassinato de Gritzbach, e se intensificou após o crime. Gritzbach era um empresário conhecido por seus investimentos em criptomoedas e no ramo imobiliário. Ele era, também, um delator do PCC e colaborava com as investigações contra a facção. Seu assassinato foi atribuído à facção criminosa, mas a operação desta quinta-feira revela como policiais estavam envolvidos em um esquema de corrupção para auxiliar o PCC.
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