Primeiro Copom de Galípolo Aumenta Selic e Mantem Cautela

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O primeiro Comitê de Política Monetária (Copom) sob o comando de Gabriel Galípolo manteve a postura cautelosa, elevando a taxa Selic em 1 ponto percentual para 13,25% ao ano. A decisão, apesar de esperada pelo mercado, coloca em xeque as intenções do presidente Lula de reduzir as taxas.

O primeiro Comitê de Política Monetária ( Copom ) liderado por Gabriel Galípolo poderia ter tomado diversas direções, mas optou por manter uma postura cautelosa: aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, elevando-a para 13,25% ao ano. A decisão, em linha com o que já havia sido sinalizado pela autoridade na última reunião do ano passado, ainda sob o comando de Roberto Campos Neto, transmite uma mensagem desejada pelos investidores - talvez não tanto pelo presidente Lula.

\Na avaliação de analistas, gestoras e economistas ouvidos por VEJA, o comunicado da decisão não apresentou nenhuma surpresa, e justamente por isso foi bem recebido. Afinal, ainda há grande expectativa para as decisões futuras do Copom em relação ao compromisso com o controle da inflação, em um contexto em que Lula – o “mentor” que indicou Galípolo ao Banco Central – deseja o oposto, ou seja, a redução das taxas de juros. No final do ano passado, o presidente havia dito que a redução da taxa de juros é “uma briga eterna”.\“Pode-se dizer que o Copom se saiu bem”, afirma Helena Veronese, economista-Chefe da B.Side Investimentos. “Se esta postura será mantida ao longo da presidência de Galípolo, ou não, o tempo irá dizer. Mas a decisão e o comunicado trouxeram o tom certo e necessário para que a credibilidade do novo presidente junto ao mercado continue sendo construída.” O Copom deu ao mercado o que o mercado esperava: uma dose de cautela. Para a próxima reunião, em março, o que os agentes da economia querem ver é, mais uma vez, o que foi prometido: uma alta de 1 ponto percentual na Selic. Dali em diante, fica o mistério. O comunicado da decisão deixa claro que o direcionamento da política monetária dependerá “pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”. Investidores deram o benefício da dúvida, mas é o caso de esperar. A decisão comportada de hoje agrada as expectativas dos investidores, mas não resolve um problema: a desancoragem das expectativas, conforme nota Natalie Victal, economista-chefe da SulAmérica Investimentos. Neste caso, sobram dúvidas, não por causa da atuação do BC em si, mas sobretudo por problemas que estão fora de sua alçada, sendo um deles o labirinto fiscal em que o Brasil entrou. “Mantemos nossa projeção de 15% para a Selic, sendo 1 ponto percentual em março”, afirma a economista, em linha com o projetado por inúmeras casas. Agora, os esforços para ler quem é o Copom que deu seu primeiro passo formal hoje ficam reservados à ata da reunião, que será divulgada na semana que vem. Além de buscar detalhes do debate feito pelos diretores, a percepção sobre o tamanho da desaceleração da atividade e as implicações disso para a inflação entram como ponto nevrálgico, já que são as fontes de maior atenção em relação a reuniões passadas, na visão de economistas. Todo início de gestão instiga dúvidas. Cabe ao BC, agora, mostrar quem ele quer ser de verdade

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