Prévia da inflação desacelera em julho, mas bate 8,59% em 12 meses
Torres de transmissão de energia elétrica - 15/07/2017 Reinaldo Canato/VEJA.comA alta na energia elétrica, mais uma vez, pressiona a inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 , considerado a prévia da inflação, ficou em 0,72% em julho, o maior resultado para o mês desde 2004.
O IPCA-15 considera a variação de preços na primeira quinzena do mês de referência e na última do anterior e por isso é chamado de prévia da inflação. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,40% e, em doze meses, de 8,59%, acima dos 8,13% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Julho marcou o reajuste de 52% no valor adicional n bandeira tarifária vermelha 2, que passou a cobrar 9,492 reais a cada 100 kWh consumidos e ao peso dos reajustes em São Paulo e Curitiba. Com isso, o grupo Habitação ficou com a maior alta em julho: 2,14%, equivalente a 0,33 pontos percentuais do índice geral.
Dos grupos analisados, transportes e alimentação, que representam os dois maiores pesos na cesta analisada pelo IBGE. As altas foram, respectivamente, de 1,07% e 0,49%. Os únicos grupos conquistados foram em Saúde e cuidados pessoais e Comunicação . A maior deflação registrada no mês, do grupo de saúde, é reflexo do reajuste de -8,19% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar em 8 de julho, retroativa a maio de 2021. É a primeira vez que a ANS autoriza um reajuste negativo. Com isso, o IPCA-15 de julho reflete as frações mensais relativas aos meses de maio, junho e julho.
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