O presidente Lula se compromete com o senador Alcolumbre em destravar a proibição de pesquisas na Foz do Amazonas, o que é criticado por ambientalistas como uma 'ofensiva' contra o Ibama e um retrocesso em relação aos compromissos climáticos do Brasil.
O Observatório do Clima (OC) denuncia uma crescente pressão política sobre o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ( Ibama ) para aprovar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, especialmente após o senador amazonense, Amazonino Mendes (PT), criticar a postura do Ibama por não autorizar pesquisas na região da Foz do Amazonas.
Lula, em um encontro com o senador Alcolumbre (União-AP) e o governador do Amapá, Clécio Vieira (Solidariedade), se comprometeu em destravar a proibição de pesquisas na área, o que, segundo o OC, representa um retrocesso em relação aos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil em eventos globais como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP28). \Esse movimento político, avaliado pelo OC como uma 'ofensiva' contra o Ibama, é criticado por contradizer a posição de Lula na COP28, onde ele enfatizou a necessidade de acelerar a transição energética e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. A aprovação da exploração de petróleo na Margem Equatorial, particularmente no bloco 59, veiculada pela Petrobras, é questionada por ambientalistas que alertam para os riscos ambientais envolvidos e pela falta de um plano concreto para a transição energética no Brasil. \A ONG Greenpeace também se manifestou contra o posicionamento de Lula, afirmando que a exploração de petróleo em uma região tão sensível como a Amazônia não é aceitável em um momento em que o mundo enfrenta a crise climática. Para a Greenpeace, as discussões sobre a exploração de petróleo na Amazônia devem ser conduzidas com base em informações científicas e com a participação de todos os stakeholders, e não se devem deixar vulneráveis a pressões políticas que colocam em risco o futuro do planeta
POLÍTICA Ibama EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO MARGEM EQUATORIAL AMAZÔNIA CRISE CLIMÁTICA LUTAS AMBIENTAIS TRANSIZIONE ENERGÉTICA
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