Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, teve sua detenção estendida por 20 dias após se recusar a ser interrogado em uma investigação de suposta insurreição. O tribunal alegou 'preocupação de que o presidente pudesse destruir provas'.
Um tribunal da Coreia do Sul confirmou neste sábado (18) a extensão da detenção do presidente Yoon Suk Yeol , alegando 'preocupação' de que ele pudesse 'destruir provas' em uma investigação criminal relacionada à sua breve declaração de lei marcial no início de dezembro. Na última quarta-feira (15), Yoon tornou-se o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser preso.
Os investigadores sul-coreanos conduzindo a investigação por suposta insurreição solicitaram a um tribunal de Seul, na sexta-feira (17), a extensão da detenção de Yoon após ele se recusar a ser interrogado. O Tribunal Distrital Ocidental de Seul aprovou o mandado de detenção solicitado pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão, justificando a decisão pela 'preocupação de que o suspeito possa destruir provas', conforme declarado em comunicado. De acordo com o novo mandado, Yoon pode permanecer detido por até 20 dias. Ele está sendo mantido no Centro de Detenção de Seul. Até o momento, Yoon tem bloqueado os esforços para interrogá-lo. Não ficou claro se ele cooperará com os investigadores durante sua detenção prolongada.
Coreia Do Sul Presidente Yoon Suk Yeol Detenção Insurreição Investigação
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