O Presidente da Câmara, Arthur Lira, está arrependido de ter se manifestado sobre o 8 de Janeiro, avaliando que abriu a guarda e falou o que não precisava ser dito ainda. Ele se tem dedicado a contatar aliados e membros do Judiciário para se explicar. Lira pretende mudar de agenda e focar em votações importantes para o país em 2025, mas afirma que pautará o projeto de lei que anistia os condenados do 8 de Janeiro, embora não haja previsão para que isso ocorra neste primeiro semestre.
Presidente da Câmara avalia que abriu a guarda e antecipou um debate que preferia que fosse feito mais à frenteDepois de citar Ulysses Guimarães 15 vezes em seu discurso de posse há dez dias e na sexta-feira passada dar, enfim, sua opinião sobre o 8 de janeiro ,Deu uma declaração polêmica da qual se arrepende, de acordo com interlocutores com quem conversou no fim de semana. Não porque não pense o que disse.
Quer tentar virar essa página, e falar de votações importantes para o país de projetos que pretende que sejam votados em 2025, de acordo com interlocutores do presidente da Câmara. Quer mudar de agenda, em resumo. O presidente da Câmara pretende pautar, sim, o projeto de lei que anistia os condenados do 8 de janeiro. Mas não há a mínima previsão de que isso aconteça neste primeiro semestre. Por isso, antecipar o debate e, pior, colocando-se no centro dele, não faz sentido político para Motta.
Motta havia conseguido passar os quase 100 dias de sua campanha oficial à presidência da Câmara se desviando de tornar pública sua opinião sobre o 8 de janeiro.
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