A Turquia confirmou nesta segunda-feira (21) a morte do pregador muçulamo Fethullah Gülen, arqui-inimigo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciada
A Turquia confirmou nesta segunda-feira a morte do pregador muçulamo Fethullah Gülen, arqui-inimigo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciada horas antes por pessoas próximas a ele nos Estados Unidos, onde morava há 25 anos.
O ministro “convidou” os partidários do imã, a quem Ancara acusa de ter planejado um golpe de Estado frustrado em julho de 2016, a “abandonar o caminho da traição e do erro que tomaram” e a parar de “agir contra seu Estado e sua nação”. “O reverendo Fethullah Gülen, que passou cada instante de sua vida servindo à religião abençoada do islã e à humanidade, partiu hoje para os horizontes de sua alma”, publicou o Herkul, indicando que em breve “será publicada informação detalhada sobre o procedimento do enterro”.Gülen, inspirador do movimento homônimo, também chamado “Hizmet” , estava à frente de uma rede de escolas espalhadas pelo mundo.
Outrora um aliado de Erdogan, ele foi acusado de terrorismo desde que um escândalo de corrupção, orquestrado por magistrados próximos ao movimento gulenista, atingiu colaboradores próximos do então primeiro-ministro no final de 2013.Ancara retirou sua nacionalidade turca em 2017.
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