Sindicato dos donos de postos nega antecipação de reajuste e diz que aumento começou semana passada, coincidindo nesta semana com a crise do petróleo
cerca de 0,20 centavos mais caro nas bombas, custando entre 4,40 reais a 4,50 reais. O aumento, entretanto, não tem a ver com a crise internacional do petróleo, desencadeada após ataques a refinarias da Arábia Saudita, e sim com recomposição de preços, afirma o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal .
Segundo o presidente da entidade, Paulo Roberto Correia Tavares, o repasse começou no fim da semana passada e “foi uma coincidência, infelizmente”, com a disparada no aumento do barril do petróleo. “O consumidor acredita que estamos antecipando um repasse, mas não é isso que está acontecendo”. Segundo Tavares, caso a Petrobras mantenha sua política de reajuste de preços e repasse da alta do petróleo, haverá impacto nas bombas.
A variação dos preços, segundo o sindicato, seria uma saída para repor perdas no valor do combustível ocorridas no fim de agosto e início de setembro, quando a Petrobras reajustou o combustível em 3,5% e 1,3%, respectivamente. “Os postos não repassaram antes porque há disputa de preços. Mas, quando o estoque acaba e é preciso comprar mais combustível, a perda é grande mantendo o preço”.
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