O Parlamento português aprovou uma moratória para proibir a mineração no fundo do mar até 2050, tornando-se o primeiro país europeu a adotar essa medida. A decisão busca proteger os ecossistemas marinhos e aguardar mais dados científicos sobre o impacto ambiental da mineração subaquática.
O Parlamento português votou nesta sexta-feira (31) a favor de uma moratória para proibir a mineração no fundo do mar de suas águas territoriais até 2050, uma decisão sem precedentes na Europa. Na ocasião, foram aprovados na primeira leitura diversos textos que servirão de base para uma lei que será posteriormente submetida à votação final.
Portugal está prestes a tornar-se “o primeiro país europeu a proibir esta atividade até que haja mais dados científicos” sobre o seu impacto no ambiente, disse à AFP a ativista ambiental Catarina Abril, da ONG Sciaena. Cerca de trinta países, apoiados por ONGs que denunciam os riscos da atividade sobre ecossistemas pouco conhecidos, se manifestaram a favor de uma moratória sobre a mineração em alto-mar. No entanto, segundo Abril, apenas Palau e Fiji, no Pacífico, proibiram a atividade em suas águas territoriais. Portugal, que tem o arquipélago dos Açores no Atlântico Norte, pode ter recursos minerais subaquáticos importantes em sua zona econômica exclusiva. O fundo do mar, entre 4 mil e 6 mil metros de profundidade, é cada vez mais visto, pois alguns são ricos em metais como manganês, cobalto e níquel, muito procurados para a fabricação de baterias de carros elétricos.A decisão do Parlamento português, apoiada por ativistas ambientais, visa aguardar mais dados científicos sobre o impacto ambiental da mineração no fundo do mar. A preocupação global com os ecossistemas marinhos e a exploração de recursos minerais subaquáticos, como manganês, cobalto e níquel, impulsiona a busca por medidas de proteção. A moratória portuguesa é considerada um passo importante na direção de uma gestão sustentável dos oceanos, promovendo a conservação dos habitats marinhos e a proteção da biodiversidade.A iniciativa de Portugal pode inspirar outros países a adotarem medidas semelhantes, contribuindo para a proteção dos oceanos em escala global. A comunidade internacional reconhece a importância dos oceanos para a saúde do planeta, e a exploração de recursos minerais subaquáticos deve ser realizada de forma responsável e sustentável, garantindo a preservação dos ecossistemas marinhos para as gerações futuras
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