Com o sistema contra enchentes de Porto Alegre em parte colapsado, equipes começaram a instalar bombas drenantes emprestadas desde o domingo, 19.
Com o sistema contra enchentes de Porto Alegre em parte colapsado, equipes começaram a instalar bombas drenantes emprestadas desde o domingo, 19. A força-tarefa é voltada a recuperar o escoamento em bairros que seguem parcialmente submersos pela água, especialmente na zona norte - o que inclui o entorno do Aeroporto Salgado Filho e da Arena do Grêmio. Os trabalhos envolvem agentes locais e de companhias de saneamento, guardas civis e mais reforços de outros Estados.
Especialistas apontam diversos problemas no sistema, parte deles conhecidos há anos na cidade, alguns evidentes ainda mais após as duas cheias do ano passado - quando o Guaíba chegou a até 3,46 metros, com a retirada de 2 mil pessoas de casa. A gestão do prefeito Sebastião Melo admite falhas e"fragilidades", mas nega a falta de manutenção.
Além disso, sem proteção adequada e localizadas a níveis abaixo de 6 m, as estações de água, energia e bombeamento foram impactadas e até inundadas, deixando de funcionar ou exigindo o desligamento para evitar ocorrências de choque. A enchente que afeta a cidade desde o começo do mês é a maior da história, com pico de 5,35 metros, enquanto a cota de inundação é de 3 metros.
A força-tarefa para o escoamento da água e retomada do funcionamento das casas de bombas e do fornecimento de água tem envolvido equipes de diversos Estados, desde forças de segurança até técnicos, como da Companhia de Saneamento de Minas Gerais , da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento e da Companhia de Saneamento do Paraná , dentre outras.
Essa situação motivou a abertura de parte das comportas, porém com dificuldades. No centro histórico, por estar emperrada, uma das comportas foi retirada com o uso de maquinário e o auxílio de um rebocador da Capitania dos Portos. Também é mencionado um inventário que identificou problemas diversos no muro, tanto na estrutura de concreto quanto nas comportas. À época, o plano dizia que apenas três das então 21 casas de bombas operavam em 100%, enquanto a maioria também necessitava de ampliação.
Neste ano, com a atuação situação. Organizações voltaram a se manifestar. O programa de pós-graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos da UFRGS emitiu uma nota na qual cita"anos sem manutenção adequada levaram o sistema a falhar, levando a inundação da capital gaúcha novamente esse ano, sendo que sua magnitude foi a maior já registrada.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Pousada atingida por incêndio com dez mortos tinha convênio com prefeitura de Porto AlegreBombeiros disseram que local não tinha alvará para funcionar como pousada
Consulte Mais informação »
Com Guaíba em nível recorde, moradores de Porto Alegre resgatam vizinhos com barcos e jet skisO pescador Rubens Ribeiro saiu com a família em seu barco com a água cobrindo o telhado da casa ...
Consulte Mais informação »
Com chuva e vento fortes, Porto Alegre suspende resgates com barcosA previsão é de vendavais de até 80 km/h
Consulte Mais informação »
Prefeitura mantinha contrato com pousada irregular que pegou fogo em Porto AlegreAo menos dez pessoas morreram no local, que não tinha alvará, nem plano contra incêndio
Consulte Mais informação »
Porto Alegre: Prefeitura tem contrato de R$ 2,7 mi com pensão que incendiouA Prefeitura de Porto Alegre e a Pousada Garoa, dona da pensão onde um incêndio deixou 10 mortos na madrugada desta sexta-feira (26), tem um contrato ainda em vigor no valor de R$ 2.705.379,96.
Consulte Mais informação »
Lula e Eduardo Leite se solidarizam com familiares de vítimas de incêndio em Porto AlegreIncêndio de grandes proporções em pousada deixou 10 pessoas mortas. O prédio funcionava em situação irregular
Consulte Mais informação »