Na quarta-feira (16), o presidente Bolsonaro se encontrou com o russo Vladimir Putin, em Moscou. A correspondente Rkrahenbuhl ouviu de um porta-voz do Departamento de Estado americano críticas enfáticas ao teor da conversa dos dois líderes: JN
Na quarta-feira , antes da visita à Hungria, o presidente Bolsonaro se encontrou com o russo Vladimir Putin, em Moscou. A correspondente em Washington Raquel Krähenbühl ouviu de um porta-voz do Departamento de Estado americano críticas enfáticas ao teor da conversa dos dois líderes.
Na quarta-feira, o presidente Bolsonaro afirmou que é solidário à Rússia, sem entrar em detalhes. Nesta quinta-feira , a repórter Raquel Krähenbühl conversou com um porta-voz do Departamento de Estado americano sobre esse encontro. Foram críticas bem duras ao presidente brasileiro, neste momento em que os Estados Unidos buscam unir parceiros e aliados contra uma possível agressão da Rússia à Ucrânia.
O porta-voz afirmou que é falsa a ideia de que o Brasil tem que escolher entre os Estados Unidos e a Rússia, e que, na verdade, o Brasil, como país importante, parece ignorar a agressão armada de uma grande potência a um vizinho menor. Segundo o porta-voz, é uma postura inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia.
Ainda de acordo com o funcionário do Departamento de Estado, o momento em que o presidente Bolsonaro expressa solidariedade à Rússia, exatamente quando os russos estão preparando um potencial ataque contra a cidades da Ucrânia, não poderia ter sido pior e enfraquece a diplomacia internacional, que busca evitar o desastre estratégico e humano, ao mesmo tempo em enfraquece o pedido do Brasil para uma solução pacífica para essa crise.
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