Os mercados financeiros se prepararam esta semana para mais uma 'superquarta' — que é como são conhecidas no Brasil as datas em que os bancos centrais do Brasil e dos EUA tomam no mesmo dia sua decisão sobre a taxa básica de juros da economia.
Os mercados financeiros se prepararam esta semana para mais uma 'superquarta' — que é como são conhecidas no Brasil as datas em que os bancos centrais do Brasil e dos EUA tomam no mesmo dia sua decisão sobre a taxa básica de juros da economia.
Mas esse aquecimento também pode levar a aumento generalizado de preços, elevando o custo de vida e reduzindo o poder de compra da população. Esta"superquarta" vem provocando um temor especial no mercado, sobretudo por causa da decisão que será tomada nos Estados Unidos.A decisão está sendo observada no mundo todo — e também no Brasil, onde a taxa de juros americano pode ter grande impacto nos rumos da economia nacional.
Empresas voltaram a contratar e consumidores passaram a gastar. Esse aquecimento da economia — que foi acompanhado por problemas nas cadeias globais de produção e pela guerra na Ucrânia, que afetou preços de energia e comida — levou a uma inflação forte nos Estados Unidos. "Se Powell conseguir o 'pouso suave', ele vai entrar para o hall da fama do Banco Central Americano."
A primeira opção — o corte de 0,25 — pode ajudar a fazer com que a inflação caia mais rapidamente, já que os juros ficariam em um patamar ainda elevado. "Um exemplo hipotético — e não acho que seja isso que vai acontecer necessariamente — é se o Federal Reserve promover um corte de 0,50 e justificar que está fazendo um movimento mais rápido porque enxerga alguma coisa mais séria à frente em termos atividade econômica", afirma Ribeiro, que é sócio da consultoria BRCG.
"O Treasury Bond de 10 anos e de 30 anos, que são os títulos de renda fixa mais negociados no mundo, atraem investidores do mundo inteiro." "Quando os juros americanos ficam mais baixos, os investidores vendem e os recursos pode podem fluir para outros países do mundo, principalmente para emergentes, como o Brasil, em busca de retornos maior."Não são apenas moedas de países emergentes que se fortalecem. Parte do dinheiro que sai dos títulos da dívida americana vai para ações nas bolsas de Valores .
"Se os juros estão mais baixos no Brasil, cai também o custo de captação de recursos das empresas, e isso torna mais atraente o investimento em setores produtivos da economia e não apenas no mercado financeiro." Mas, em setembro do ano passado, um ano antes dos Estados Unidos, o Brasil iniciou um ciclo de cortes de seus juros — sinalizando que a inflação estava sob controle no país e se encaminhando para a meta.Na super-quarta desta semana, a expectativa no mercado é de que o Brasil irá na contramão dos Estados Unidos e voltará a subir seus juros — a aposta de grande parte dos analistas é que o aumento será de 0,25 ponto percentual.
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