Substâncias opioides como a heroína têm causados enormes estragos nos EUA e na Europa – mas no Brasil, crack e cocaína ainda são o principal problema. ArquivoBBC
Já nos EUA, o grande mercado para a heroína se formou nos anos 1970, segundo Guaracy Mingardi, especialista do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e ex-subsecretário nacional de segurança pública.
Muito longe da Ásia e das rotas de distribuição, o Brasil acaba recebendo heroína muito raramente – e a preços muito mais altos. O crime organizado brasileiro também não parece ter estratégias ou escala de distribuição de opioides. "Eles têm costume maior de consumir anestésicos e analgésicos por uma série de motivos: o país é mais rico, a população tem uma sobrevida maior em relação à doenças crônicas e reumáticas, o acesso é maior", diz o pesquisador.
Outra explicação possível para a menor incidência de heroína no Brasil é que os maleficíos da droga foram muito divulgados em campanhas contra o seu uso – principalmente a partir dos anos 1980, quando houve um pico de consumo no mundo.
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