A principal razão pela qual esses fenômenos enfraquecem quando chegam à terra é que eles não estão mais localizados sobre a água. Entenda.
O furacão Milton tocou o solo na Flórida na noite de quarta-feira , perdendo força, mas causando alagamentos em várias cidades e deixando um rastro de destruição, com 3 milhões de pessoas sem luz.
Como resultado disso, a cobertura de nuvens diminui, e a circulação do ar é interrompida, o que dificulta o desenvolvimento das tempestades. "Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente para usar de combustível. Então, quanto mais quente o oceano, mais forte deve ser a tempestade", diz Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.
🌩️🌩️Desse modo, todo o sistema de nuvens e ventos gira e cresce, alimentado pelo calor e pela evaporação do oceano. "A Corrente do Golfo é uma corrente muito quente e super importante no mundo. Ela transporta água quente, se tornando um caminho favorável para os furacões", comenta Luengo. Pior temporada de furacões Apesar das temporadas de furacões ocorrerem anualmente nos Estados Unidos, o rápido aumento da intensidade desses fenômenos e a frequência com que eles têm se formado chama a atenção dos especialistas.
O levantamento também estimou que os fenômenos no Atlântico têm 29% mais probabilidade de sofrer uma rápida intensificação – como aconteceu com o furacão Milton.
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