No cargo desde 2006, presidente boliviano busca seu quarto mandato consecutivo em meio a questionamentos sobre a legalidade de sua participação na disputa, influenciada pelo bom momento da economia e os incêndios recentes na fronteira com o Brasil.
Em meio a questionamentos por parte da oposição sobre a legalidade de sua participação, o presidente da, Evo Morales, disputará neste domingo uma eleição que pode lhe dar seu quarto mandato presidencial seguido, quase 14 anos após chegar ao cargo pela primeira vez.
No entanto, disse temer pelo seu legado e a queda na arrecadação, depois que Brasil e Argentina passaram a comprar menos gás boliviano. Apesar disso, o Tribunal Constitucional determinou em novembro de 2017 que o limite de dois mandatos era"uma violação dos direitos humanos" e autorizou a nova candidatura.
"Evo está à frente nas pesquisas, mas desta vez não está claro que vencerá no primeiro turno. Ele é um político que gera amor e ódio e várias contradições. Por exemplo, ao mesmo tempo em que cerca de 60% aprovam as obras de infraestrutura que realizou no país, 60% também rejeitam que seja candidato novamente", disse o analista José Luis Galvez, do Instituto Ciesmori, de pesquisas de opinião pública.
"O 'não' venceu, e ele está aí agora, candidato de novo. Nosso país precisa de alternância, para o bem da democracia. Vou votar no Mesa, como muita gente, principalmente para tentar fazer com que Evo não continue."
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O que está por trás do sucesso econômico da Bolívia de Evo Morales?O líder indígena assumiu em 2006 com uma política de nacionalizações. Mais de uma década depois, empresas privadas e estatais convivem em um modelo de crescimento ancorado na exploração dos recursos do setor de óleo e gás — que, para alguns, vem dando sinais de esgotamento.
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