O mundo nunca antes sofreu tantas alergias respiratórias, cutâneas ou alimentares como agora, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)
O mundo nunca antes sofreu tantas alergias respiratórias, cutâneas ou alimentares como agora, segundo a Organização Mundial de Saúde
Médicos e especialistas afirmam que é preciso falar mais sobre alergias e levá-las a sério. Isso significa ouvir mais os pacientes, ajudá-los a entender os sintomas e estimulá-los a trocar informações com outras pessoas que sofram dos mesmos males. E não é só isso: querem mais investimentos em pesquisas. Afinal é tema que, se as projeções estiverem corretas, afetará em breve a vida de mais de 4 bilhões de pessoas.
Diante da mudança do clima e de novos hábitos das populações, o ceticismo pode ser apenas uma questão de tempo. Há mais gente no mundo, mais poluição. A alimentação dos rebanhos mudou com o passar do tempo, assim como a nossa. Consumimos mais produtos químicos e até microplásticos. As condições de assepsia, hoje muito melhores do que na Idade Média, como lembra Smith, também estão por trás da nossa menor exposição a sujeira e alérgenos, o que pode diminuir a nossa resistência a eles. Especialistas avisam que ninguém está imune, literalmente.
A própria definição do que é uma alergia podia variar. “Analisei como os pesquisadores definiam os critérios de inclusão para a categoria ‘asmáticos’. A depender dos critérios que usam, significa deixar dentro ou fora do grupo até 30% das crianças. É uma diferença bastante dramática”, diz.
Foi assim que se deu conta de que esse era um problema bem maior do que imaginava. “É meio chocante quando você oferece um jantar e percebe como há pessoas alérgicas.” Alergias não precisam ser fatais para afetar a vida de alguém. Pessoas com respostas imunológicas alérgicas, ainda que leves, gastam tempo e dinheiro, convivem com um fardo que lhes priva de qualidade de vida, sentem-se abatidas com mais frequência e costumam ter níveis de ansiedade e estresse maiores, menor capacidade de concentração e menos energia, segundo MacPhail. Muitos já sabem que não se sentirão “ótimos” nunca.
Recentemente, a equipe do pesquisador francês Jean-Philippe Girard, diretor de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisas da França , revelou notícia promissora para o universo dos alérgicos. Eles descobriram a TL1A, a mais nova integrante da família das alarminas. Assim foram chamadas nos últimos anos as moléculas encontradas no epitélio humano que funcionam como uma espécie de sinalizador ou alarme do organismo.
O medicamento ainda é caro. Cada dose deve sair a cerca de € 1 mil . São necessárias 12, pois o tratamento prevê sua administração um vez por mês pelo período de um ano. Ou seja, o preço final do tratamento deve girar em torno de € 12 mil , e, por isso, na França, deve ser reservado inicialmente apenas para os pacientes com patologias mais graves.
Segundo MacPhail, as temperaturas recordes registradas por todo o mundo ano a ano têm modificado as características das estações, transformando o ciclo das plantas e das condições atmosféricas. Tudo isso tem implicações sobre as vidas das pessoas, que terão de lidar com novos insetos, parasitas e fungos.
Ela também lembra a importância do equilíbrio do bioma intestinal. Não fará mal a quem é saudável consumir, com moderação, mais kefir, kombucha e outros alimentos fermentados que estimulem esse equilíbrio.
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