Operações policiais estão em curso nesta sexta-feira em comunidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, com o objetivo de desarticular atividades criminosas. A Avenida Brasil foi interditada por cerca de 35 minutos, e equipes do COE, BOPE, BPVE e outros batalhões estão envolvidos nas ações.
Equipas policiais estão a efetuar operações em pelo menos 10 comunidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira. A Avenida Brasil chegou a ser interditada, por cerca de 35 minutos, segundo o Centro de Operações Rio (COR), mas já foi reaberta ao trânsito. Às 6h44, a faixa lateral na altura da Cidade Alta no sentido Centro foi interditada e segue fechada. Já a Linha Vermelha ficou fechada por 20 minutos.
Um tenente do 41º BPM (Irajá) morreu após ser baleado na Comunidade do Dique. Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde passou por cirurgia, porém não resistiu. Cinco pessoas foram presas até o momento. Em nota, a Polícia Militar afirma que realiza uma operação 'com o objetivo de desarticular as atividades criminosas promovidas pela quadrilha que atua no conjunto de comunidades que integram o chamado Complexo de Israel, nos bairros de Vigário Geral, Cordovil, Brás de Pina e Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio'. Ao todo, foram apreendidos três fuzis e três granadas. Segundo a corporação, agentes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e do 16° BPM (Olaria) realizam o cerco nas comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta e Guaporé, 'para garantir a integridade de motoristas e moradores que acessam as ruas localizadas no entorno do conjunto de favelas'. Ainda na região da Zona Norte, agentes estão em Furquim Mendes. Há atuação da Polícia Militar também nas comunidades do Dique e Ficap, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. — Essa é uma operação do comando de Operações Especiais da Polícia Militar que atua nos complexos de Israel, comunidades do Dique e Furquim Mendes e também na comunidade da Prainha, em Duque de Caxias. Um ponto importante para falarmos são todos os protocolos que foram estabelecidos, sendo o principal o fechamento público preventivo das vias expressas, principalmente da Avenida Brasil. Vale lembrar que em outubro do ano passado nós tivemos episódios em que criminosos atiraram covardemente contra as pessoas que estavam nessa via. Então a PM fez um estudo de caso depois disso e adotou alguns protocolos. A recomendação que a gente deixa para as pessoas é que elas se protejam em casa, procurem um cômodo com paredes mais grossas — afirmou o major Maicon Pereira em entrevista ao Bom Dia Rio. Nestas ações participam 400 policiais militares e 10 veículos blindados, e 'visa coibir a expansão territorial da facção criminosa, além de reprimir os confrontos entre grupos criminosos rivais com a atuação de narcotraficantes da região do Complexo de Israel'. Participam das ações equipes do Comando de Operações Especiais (COE) - através do BOPE, do 1° Comando de Policiamento de Área (1° CPA), BPChq, BAC e GAM - das Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom), do Batalhão Tático de Motociclistas (BTM). O Grupamento Especializado de Salvamento e Ações de Resgate (GESAR) também atua preventivamente com o emprego de uma ambulância blindada. Equipes do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (NAOE), subordinado ao COE, atuam na remoção de barricadas e obstáculos físicos nos principais acessos às comunidades.Equipes da Polícia Civil da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) realizam, nesta sexta-feira, uma operação contra criminosos envolvidos em roubos de veículos e de cargas, na comunidade Parque das Missões, em Duque de Caxias. A ação faz parte da segunda fase da “Operação Torniquete”. Desde setembro, já são mais de 340 presos, além de veículos e cargas recuperados. Na ação desta manhã, há apoio de agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). O objetivo da operação é cumprir medidas cautelares contra integrantes do Comando Vermelho. 'A facção criminosa que explora a comunidade é responsável por fomentar essas modalidades de delitos em Duque de Caxias', destacou a Polícia Civil em nota
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