A Polícia Militar está realizando uma operação para garantir a circulação dos ônibus das empresas Transwolff e UpBus, investigadas pelo Ministério Público por ligação com o crime organizado. Viaturas estão posicionadas dentro e fora das garagens das duas empresas, a fim de garantir a saída e entrada dos coletivos que prestam serviço nas Zona Sul e Leste da capital paulista.
Viaturas da Polícia Militar fazem proteção dentro e fora da garagem da UPBus, na Zona Leste de SP, nesta terça-feira — Foto: Montagem/g1/Reprodução/TV Globo
Viaturas na garagem da Transwolff na Zona Sul da capital paulista nesta terça-feira . — Foto: Reprodução/TV Globo A Operação 'Fim da Linha', do Ministério Público de SP, contou com 340 policiais do Batalhão de Choque, que apoiaram no cumprimento dos mandados de prisão e busca deflagrados nesta terça-feira .
Dirigentes de ambas são suspeitos de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital e foram alvos de uma operação do MP. Na ação, dois diretores e um representante da Transwolff foram presos. Um dirigente da UPBus está foragido. Mais cedo, em entrevista à TV Globo, o secretário executivo de Transporte e Mobilidade Urbana, Gilmar Pereira Miranda, afirmou que a SPTrans, estatal de transporte coletivo da capital, tem condições técnicas para dar conta do serviço sem prejuízo da população.
Os dirigentes das empresas devem se afastar dos cargos e cinco deles, ligados a UPBus, terão de cumprir medidas medidas cautelares - entre elas a proibição de frequentar a empresa de se ausentar da cidade sem comunicação prévia à Justiça.
Além disso, segundo os promotores, os diretores se apropriavam de parte da remuneração dos cooperados.
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