Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal para investigar as origens de notícias falsas que atribuíram declarações falsas a Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central. O caso foi motivado por postagens fraudulentas em X (ex-Twitter) e teve impacto na cotação do dólar.
Inquérito aberto pela Polícia Federal a pedido da Advocacia-Geral da União busca identificar os responsáveis por atribuir falsas declarações ao Gabriel Galípolo , futuro presidente do Banco Central , que interferiram no mercado financeiro . A investigação teve início nesta quinta-feira e foi motivada por postagens fraudulentas em um perfil de X (ex-Twitter) que atribuíam declarações falsas a Galípolo.
As informações falsas, embora desmentidas pelo Banco Central, ganharam repercussão entre analistas econômicos, impactando a cotação do dólar. Tanto na terça quanto na quarta-feira, o dólar atingiu recordes no Brasil, mas fechou nesta quinta-feira em queda, sendo cotado a R$ 6,12. A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia justificou o pedido à Polícia Federal alegando que a disseminação de notícias falsas prejudica a percepção do mercado e compromete a eficácia das políticas de estabilização cambial. A procuradora Karina Nathércia Lopes destacou que plataformas digitais não devem ser usadas para espalhar desinformação sobre políticas públicas ou para enfraquecer a legitimidade das instituições democráticas. Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência do Banco Central e tomará posse em janeiro. Nesta quinta-feira, em entrevista no BC ao lado do atual presidente, Roberto Campos Neto, ele refutou uma tese sobre a coordenação do mercado, afirmando que 'Não é correto tentar tratar o mercado como um bloco monolítico, uma coisa só, coordenada. Mercado funciona geralmente com posições contrárias, tem alguém comprando e alguém vendendo'
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