Operação Tacitus prendeu um delegado e policiais civis acusados de corrupção e lavagem de dinheiro para o PCC. Grupo criminoso movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018.
A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram uma operação contra uma organização criminosa envolvida em corrupção policial e lavagem de dinheiro em São Paulo nesta terça-feira, 17. Segundo a TV Globo, um delegado e mais três policiais civis suspeitos de atuarem para o Primeiro Comando da Capital ( PCC ) foram detidos. Outras duas pessoas também foram presas e mais duas, incluindo um policial civil, são procuradas.
Um total de 130 policiais federais participaram da Operação Tacitus, que contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil. Os agentes cumpriram oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança, Igaratá e Ubatuba. A investigação, iniciada a partir da análise de provas obtidas em diversas investigações, revelou o esquema complexo utilizado pelos investigados para exigir propina e lavar dinheiro, beneficiando os interesses da organização criminosa. De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o esquema envolvia manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção. Informações da TV Globo apontam que o PCC, com a ajuda do grupo criminoso, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018. As penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão. O nome da Operação Tacitus é uma alusão ao termo latino que significa silencioso ou não dito, descrevendo a forma de atuação da organização criminosa
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