Polícia Federal deflagra segunda fase de operação contra esquema de fraudes financeiras

Alvos da ação teriam cedido contas pessoais para receber recursos vindos dos golpes. Pena para esse crime pode chegar a oito anos de prisão mais multas

As investigações apontaram que os alvos da ação teriam cedido suas contas pessoais para receber recursos vindos de golpes e fraudes contra clientes bancários, o que configura crime.

As penas podem chegar até oito anos de prisão mais multas. Estas ainda podem ser agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil ou se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável. A PF e a Febraban, por sua vez, alertam que esses golpes têm sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas. Além disso, provocam dano considerável aos cidadãos em razão do potencial ofensivo e também por conta dos prejuízos financeiros.

A operação de hoje faz parte do Projeto Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban, vigente desde outubro de 2017. Essa parceria se consolidou como referência interna e internacional de colaboração público/privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

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