Um policial civil foi preso após ser acusado de matar um empresário em uma discussão sobre uma garagem na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As câmeras de segurança do hotel registraram o início do confronto, mostrando o empresário buzinando para pedir que o carro do policial fosse movido. A discussão se intensificou até que o policial sacou sua pistola e atirou na vítima.
Em uma tensa madrugada na Barra da Tijuca, o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão foi preso sob acusação de homicídio . O crime ocorreu após uma discussão com o empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, que se tornou fatal quando o policial disparou contra a vítima.
As câmeras de segurança do hotel, onde a tragédia aconteceu, registraram o início do confronto, mostrando o empresário buzinando por alguns minutos para pedir que o carro do policial, que estava bloqueando a entrada da garagem, fosse movido. Testemunhas relataram que o policial, Raphael, não havia atualizado seu cadastro no hotel, o que impediu que os funcionários reconhecessem o veículo como sendo o seu. A discussão entre os dois se intensificou até que, em determinado momento, o policial sacou sua pistola e atirou na barriga do empresário. Marcelo se contorceu de dor, gritou e tentou correr, mas foi atingido por mais dois tiros enquanto se virava. O policial, ainda armado, continuou gritando com um funcionário do hotel, que tentou intervir. Em seguida, o policial fugiu do local, mas foi detido pela polícia após ser identificado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que não compactua com desvios de conduta por parte de seus servidores e que a investigação sobre o caso está em curso. A prisão do policial foi determinada pelo juiz de plantão Orlando Eliazaro Feitosa, que considerou necessária para garantir a conclusão da investigação e a oitiva de testemunhas. O advogado do policial, Saulo Carvalho, declarou que seu cliente colocou-se à disposição da autoridade policial e que entraria em contato com os órgãos de segurança para auxiliar nas investigações logo após o ocorrido. O caso gerou grande repercussão na mídia e nas redes sociais, sendo amplamente debatido em relação à violência, uso de armas e abuso de poder.O Irineu, iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores, contribuiu para a produção deste texto, supervisionado por jornalistas.
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