Rogério de Almeida Felício, policial civil e segurança do cantor Gusttavo Lima, se entregou às autoridades após ser alvo da Operação Tacitus da Polícia Federal. Ele é suspeito de beneficiar membros do PCC e responderá por organização criminosa, corrupção e ocultação de capitais.
O policial civil e segurança do cantor Gusttavo Lima, Rogério de Almeida Felício, investigado na Operação Tacitus, da Polícia Federal (PF), se entregou hoje (23) às autoridades. O agente estava foragido e se apresentou na sede do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 6 (Deinter 6), em Santos. Ele será encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil em São Paulo. Gusttavo Lima não é citado ou investigado no inquérito.
Felício é um dos policiais civis suspeitos de beneficiar membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dele, são alvo da operação, com apuração ainda em curso, o delegado Fábio Baena Martin, os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Rogério de Almeida Felício e Marcelo Ruggieri, Marcelo Bombom. Também fariam parte do esquema Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura. Na última terça-feira (17), oito deles foram presos. Os suspeitos podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.A Operação Tacitus contou com a atuação de 130 policiais federais e abrangeu, além da capital paulista, os municípios de Ubatuba, Igaratá e Bragança Paulista. No dia de sua deflagração, foram cumpridos, ainda, 13 mandados de busca e apreensão. O nome Tacitus foi escolhido pela PF por significar, em latim, “silencioso” ou “não dito”, uma alusão ao modo de atuar da organização criminosa.A investigação apontou os crimes de lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública (corrupção ativa e passiva). A quadrilha beneficiaria integrantes do PCC, facção criminosa, com o vazamento de informações relacionadas a investigações. Um dos pontos-chave de que partiram as autoridades policiais à frente do caso foi a colaboração, feita mediante delação premiada, de Vinícius Gritzbach, que detalhou como se davam os atos de corrupção. O delator foi executado em 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de Guarulho
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