Ambulância e funcionário de resgate foram atingidos por projéteis enquanto equipe tentava ajudar Abel Acuña, de 29 anos, vítima de um ataque cardíaco, em meio a protestos na sexta-feira G1
Membro de forças de segurança dispara gás lacrimogêneo contra manifestantes em Santiago, no Chile, no sábado — Foto: Reuters/Goran Tomasevic
O observador independente de direitos humanos do Chile afirmou no sábado que entraria com uma reclamação formal de assassinato contra oficiais de polícia que teriam impedido paramédicos de tratar uma vítima de ataque cardíaco em meio a protestos na sexta-feira. Forças de segurança atirando gás lacrimogêneo, balas de borracha e canhões de água fizeram com que fosse impossível que equipes de resgate tratassem apropriadamente a vítima, afirmou o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile, financiado com dinheiro público.Tanto a ambulância quanto um funcionário de resgate foram atingidos por projéteis, enquanto tentavam ajudar Acuña, afirmou o instituto.
O caso se junta a outros 1.000 sendo atualmente investigados por promotores públicos. Acusações de abuso de forças de segurança variam de tortura à violência sexual e se multiplicaram durante as semanas de manifestações contra o governo. Os protestos no Chile começaram por causa do aumento do preço do metrô, mas rapidamente saíram de controle, frequentemente causando tumultos, saques e incêndios que deixaram mais de 20 pessoas mortas e milhares feridas.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Protesto em apoio a Evo Morales acaba com mortos e feridos na BolíviaNo Twitter, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou o uso desproporcional da força e disse que o Estado tem obrigação de garantir o direito à vida e à integridade física daqueles que protestam pacificamente G1
Consulte Mais informação »
Número de mortos em confronto entre polícia boliviana e apoiadores de Evo sobe para 8Enfrentamento perto de Cochabamba também deixou mais de 100 feridos. Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou o uso desproporcional da força.
Consulte Mais informação »
Bolívia: após mortes, ONU diz querer contribuir para ‘pacificação’Já a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o governo de Añez por eximir soldados de culpa por repressão a protestos
Consulte Mais informação »
Bolívia tem 23 mortes em quase um mês de crise social - CartaCapitalComissão de Direitos Humanos denunciou como 'grave' um decreto do governo interino que autoriza os militares a controlar a ordem pública
Consulte Mais informação »
Confrontos deixam 23 mortos na Bolívia em quase um mês de protestosComissão de Direitos Humanos classifica como grave o decreto que permite militares controlar protestos sem ter que responder por excessos
Consulte Mais informação »