Inquérito da Polícia Militar apura envolvimento de policiais com o PCC, revelando possível vazamento de informações sigilosas para proteger criminosos.
A Polícia Militar instaurou inquérito para investigar denúncias sobre o envolvimento de PMs com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Há indícios de que um grupo da facção sediado na zona leste paulistana recebia informações sigilosas para não ser preso nem sofrer prejuízos em operações policiais. As investigações do IPM ( Inquérito Policial Militar), aberto em outubro deste ano, se concentram em dois núcleos suspeitos de associação com líderes do PCC .
O primeiro era baseado dentro da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), unidade de elite da corporação; o segundo, em diversos batalhões —a maioria na zona leste da capital.O IPM aponta como beneficiados narcotraficantes do PCC, como Anselmo Bechelli Santa Fausta, o Cara Preta, Cláudio Marcos de Almeida, o Django e Rafael Maeda Pires, o Japa, já mortos; além de Silvio Luiz Ferreira, o Cebola, foragido; e o advogado Ahmed Hassan Saleh, delatado pelo empresário e preso no último dia 17 pela Polícia Federal. Todos eles eram acionistas da empresa de ônibus UPBus, da zona leste, investigada por ligação com o PCC. Cara Preta foi morto a tiros em dezembro de 2021 no Tatuapé. Gritzbach foi acusado de ser o mandante do assassinato dele. Django e Japa morreram na guerra interna da facção. Segundo o inquérito, o núcleo de PMs da Rota seria formado por policiais que serviram na AI (Agência de Inteligência) do batalhão e tiveram acesso às informações sigilosas de operações policiais em andamento, principalmente às relacionadas a criminosos do PCC.Um dos alvos da investigação é um capitão da APMPGJ (Assessoria Policial Militar da Procuradoria Geral de Justiça). Ele serviu na Rota durante seis anos, foi comandante de pelotão, chefe da Agência de Inteligência e da PJMD (Polícia Judiciária Militar e Disciplina). O oficial foi transferido para o CPChoque (Comando de Policiamento de Choque) em setembro de 2022, para ocupar a função de chefe da Agência Regional de Inteligência
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