A CBN teve acesso aos documentos, que foram emitidos entre 2019 e 2020. Macalé é apontado como elo entre Ronnie Lessa e os mandantes da execução de Marielle. Ele acabou morto em 2021. MarielleFranco NoArNaCBN
Macalé é considerado pelos investigadores como elo entre assassinos e mandates do crime. Foto: ReproduçãoA Polícia Militar classificou o sargento reformado Edimilson da Silva de Oliveira, o Macalé, como 'apto para portar arma de fogo' e cedeu certificados de 'nada consta' para que ele pudesse comprar armamentos. A CBN teve acesso aos documentos, que foram emitidos entre 2019 e 2020.
Um vídeo mostra o momento da morte de Edmilson. Macalé estava em Bangu, na Zona Oeste do Rio, caminhando com algumas compras em direção ao carro dele. Instantes depois, é cercado por um veículo preto. Ele sofre vários disparos e, na sequência, os criminosos vão embora. Nada foi levado pelos assassinos, nem mesmo a arma que Macalé portava, uma Glock de calibre 45.
As investigações sobre a morte dele caminham a passos lentos. A Polícia Civil informou que tomou providências imediatas sobre o caso, para identificar a autoria do crime, mas que o inquérito policial ficou parado por 16 meses no Ministério Público. Em nota à imprensa, a instituição disse que enviou pedidos de afastamentos de sigilos e o inquérito só retornou em fevereiro deste ano.
Agora, além da Polícia Civil, a Polícia Federal extraiu uma cópia do inquérito e também investiga o crime. As apurações, no entanto, são mais difíceis neste momento. Os investigadores apontam que, passados cinco anos, muitas pistas foram perdidas. Celulares foram descartados, vestígios eliminados e, além disso, diversos personagens foram mortos nesse período. Além de Macalé, ao menos outras 4 pessoas envolvidas no caso Marielle também foram mortas nos últimos anos. Entre elas o ex-policial Adriano da Nóbrega, que teria sido o primeiro a ser procurado para matar Marielle.
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