Só 12 dias depois de nascer, menino pode ser registrado após autorização judicial. Pais apresentaram documentação que mostrava a relação da escolha com aspectos culturais e históricos, e juíza reconsiderou decisão.
Piiê Massena Prímola foi registrado nesta quarta-feira ,o Segundo Subdistrito de Registro Civil das Pessoas Naturais de Belo Horizonte — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo
A juíza que recebeu o processo alegou que a criança sofreria bullying porque o nome é semelhante ao passo de ballet "plié" . O argumento não convenceu os pais do bebê. Segundo o pai, o casal cogitou mudar o nome do bebê ao receber a negativa do cartório e da Justiça. De acordo com ele, a proibição fez a família repensar se estava errada em homenagear o primeiro faraó negro do Egito.
"Ele já era planejado, era algo que a gente queria. E nesse meio tempo ficamos sabendo da história do faraó que foi uma grande liderança negra", afirmou o pai. Piiê leva o nome do primeiro faraó negro do Egito — Foto: Arquivo pessoal
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