PF havia apontado omissões nos depoimentos do ex-ajudante de ordens
A Procuradoria-Geral da República pediu a prisão de Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, mas recuou durante audiência com Moraes. PF apontou omissões em depoimentos. Colaboração premiada foi mantida após depoimento de Cid. Investigações sobre plano golpista com assassinatos e mensagens apagadas foram discutidas. Cid foi preso em 2023 e fez acordo com a PF.
A decisão de manter a validade do acordo foi tomada após o depoimento de Cid a Moraes nesta tarde. O fim da colaboração havia sido pedido pela própria PF, que identificou contradições e omissões do militar nos depoimentos, o que poderia ferir as cláusulas do acordo.Antes do depoimento, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, havia afirmado que ele estava "tranquilo" e iria esclarecer as dúvidas da Polícia Federal.
O depoimento durou três horas. Os investigadores quiseram saber, ainda, por que Cid apagou mensagens do aparelho celular e nunca relatou isso à PF. O ex-ajudante de ordens confirmou ter deletado arquivos, mas alegou que “jamais imaginou que isso se tratava de alguma ilegalidade”. Em nota, a defesa do militar informou que o ex-ajudante de ordens “sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe é perguntado”.O acordo de colaboração prevê o compromisso do delator em falar tudo o que sabe sobre o caso sob apuração. Se não cumprir esse pacto, o delator corre o risco de ter os benefícios da delação anulados.
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