Ainda não há necessidade de adaptar vacina Pfizer-BioNTech, afirma empresa alemã
Doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela Pfizer e BioNTech distribuídas pelo Brasil - 03/05/2021 - Myke Sena/ MS/DivulgaçãoA vacina contra Covid-19 desenvolvida pela parceria Pfizer-BioNTech ainda não precisa ser modificada, já que é eficaz contra as variantes atuais, incluindo a delta, identificada pela primeira vez na Índia. É o que afirmou Ugur Sahin, presidente-executivo da empresa alemã BioNTech, a jornalistas na segunda-feira 9.
“No momento, temos um bom entendimento de que a vacina de reforço com a cepa parental é completamente suficiente”, enfatizou Sahin, se referindo à indicação de uma terceira dose da versão atual do imunizante.
A decisão de utilizar uma nova versão da vacina deve ser feita somente quando estiver constatado que a fórmula original não funciona mais ou oferece proteção abaixo da média, o que ainda não aconteceu. “Tomar uma decisão no momento pode acabar sendo errado em três ou seis meses se outra variante estiver dominando. Portanto, o momento da decisão deve ser apropriado.
Entretanto, estudos indicam que a eficácia da vacina da Pfizer-BioNTech começa a diminuir seis meses após a aplicação da segunda dose. O esquema vacinal também parece ter sua proteção diminuída contra casos sintomáticos da variante delta. No entanto, estudos conduzidos pela Pfizer, cujos resultados ainda não foram publicados, indicam que a dose de reforço ajuda a aumentar a imunidade.
As empresas já enviaram cerca de um bilhão de doses da vacina contra Covid-19 para mais de 100 países ou territórios em todo o mundo, incluindo o Brasil. A previsão é atingir, ainda este ano, uma capacidade anual de produção de três bilhões de doses e, em 2022, ampliar ainda mas, para quatro bilhões de doses.